Eleito senador pelo Rio Grande
do Sul por quatro mandatos (1890, 1897, 1906 e 1915), foi um dos políticos mais
atuantes da República Velha, opondo-se à hegemonia paulista e à aliança entre
São Paulo e Minas Gerais (conhecida como "política café com leite",
"política dos governadores" ou "política clientelista").
Republicano histórico, foi um dos fundadores do Partido Republicano
Conservador, exercendo acentuada influência sobre as cúpulas partidárias e
conseguindo obter várias concessões no intransigente regime da "política
dos governadores".
A ascensão
de uma nova oligarquia com base na política gaúcha, sob seu comando, foi
denominada de "Política das Salvações". No Senado, travou históricas
disputas com o senador baiano Rui Barbosa, expostas em longos discursos. O
espírito conservador e caudilhesco de Pinheiro
Machado, denominado pelos congressistas de 'o chefe', contrastava-se com a
intelectualidade progressista de Rui Barbosa, denominado de 'o mestre'. Ambos
dividiram a cena política da República Velha, representando as duas principais
vertentes partidárias do período, respectivamente Conservadora e Liberal.
Responsável pela pesquisa: Aline
Kubaski
Responsável pela redação: Aline Kubaski
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Fonte: www.senado.gov.br – acesso em 18/06/2004
Maria Isabel Moura Nascimento/2004